REFERÊNCIAS

sexta-feira, 5 de dezembro de 2014

temática  Barsa- Ria de Janeiro :Barsa Planeta,2005 (historia)v.1 Pg 18 e19
temática  Barsa- Ria de Janeiro :Barsa Planeta,2005 (artes)v.9 .Pg20 e 21

Os colossos dos templos

quinta-feira, 4 de dezembro de 2014


 
Diante das fachadas e nas salas interiores dos templos é muito frequente encontrar estátuas colossais de deuses e faraós. Entre elas há que se destacar as dos templos de Abul Simbel e Lúxor. As estátuas dos deuses podiam zoomórficas, com as formas de animal divinizado, ou antropomórficas, onde os deuses representados tinham aspectos humano e apresentavam os símbolos de sua divindade, como o disco solar e a Lua. Também há imagens de deuses com o corpo e cabeça de animal. É o caso do deus Hórus, ou Sol Nascente, representado com corpo de homem e cabeça de falcão.

A escultura egípcia

Os egípcios acreditavam que, para poder continuar vivendo no além-túmulo, o ka, ou alma, necessitava apoiar-se no corpo ou em imagens do falecido. Isso explica a função das estátuas- retrato do morto colocadas nas tumbas onde onde, uma vez terminados os rituais funerários, não seriam vistas por mais ninguém. O faraó, em seu duplo encargo de rei e personagem de natureza divina, podia ser representado em várias posições hieráticas, ou seja, sagradas ou solenes. A mais frequente é de pé, em posição firme e com uma perna ligeiramente adiantada. As pernas são grossas colunas, os braços caem colados ao corpo e a cabeça devia apresentar certa semelhança com o indivíduo. Porém, os escultores egípcios realizavam retratos idealizados  e solucionavam a questão do reconhecimento do falecido por sua alma ou pelos deuses escrevendo o nome do faraó nos pés da estátua.
Nas estátuas sentadas o faraó era representado majestosamente em seu trono, com as mãos apoiadas em cima das coxas. Outra representação sagrada é a do faraó em tríade, junto a duas divindades protetoras. Menos frequentes são as estátuas-cubo, onde o faraó está em posição acocorada ou fetal; aquelas onde se encontra ajoelhado oferecendo aos deuses produtos das Duas Terras e as estátuas onde o faraó é amamentado por uma deusa-mulher ou uma deusa-vaca.
No início, o faraó era o único que teria direito à vida no além-mundo. Com o tempo, os nobres, sacerdotes, escribas e todas as pessoas de posição elevada procuraram construir tumbas e retratos de aparência realista para assegurar uma segunda vida. Nessas esculturas destaca-se o uso convencional da cor: o homem e os meninos eram pintados m vermelho escuro, enquanto a mulher e as meninas em amarelo pálido.
Os oushebtis, ou os modelos, representam cenas da vida cotidiana e são uma amostra de arte popular, cheia de ingenuidade e realismo. Eles eram colocados nas tumbas pois os faraós desejavam estar acompanhados por seu servidores na outra vida.
Os relevos esculpidos das tumbas costumam refletir cenas da vida cotidiana para que o morto as observe. Por seguirem as mesmas regras para o uso da policromia, esses relevos acabam por se assemelhar às pinturas. Nos templos, costumam ser retratadas cenas de façanhas bélicas do faraó vitorioso representado em tamanho superior às demais figuras.

A pintura egípcia

segunda-feira, 1 de dezembro de 2014

A pintura egípcia foi essencialmente mural. Antes de começar a trabalhar, o artista traçava um quadriculado utilizando um barbante esticado tingido de vermelho, que deixava uma linha descontínua sobre a superfície. Em seguida se realizava o primeiro desenho. Sobre ele se aplicavam cortes a têmpera, começando pelas partes mais claras ( fundos, roupas), começando pelas mais escuras (cabelos, olhos) até a finalização, com o retoque dos contornos.
Essas pinturas tinham base modelos irreais, onde o corpo era representado em diversas perspectivas. Assim, o rosto era desenhado de perfil; o olho e o tronco era representados de frente; os quadris em posição intermediária, e as pernas de perfil. Os dedos dos pés sempre eram pintados com o polegar visto em posição exterior e, apesar de serem apenas esboçados na representação dos deuses e dos faraós, eram representados detalhadamente nos demais casos. O emprego de cores chapadas e o desconhecimento das leis da perspectiva são uma característica dessas obras.
Nas tumbas reais, faraós e rainhas aparecem junto aos deuses em postura subalterna. Nas tumbas dos nobres, o morto e sua família eram representados em atividades próprios  de sua classe: caçando ou pesquisando, reunidos em grandes festas, fazendo oferendas aos deuses ou vigiando seus escravos. As paredes das tumbas dos menos poderosos (artesões, comerciantes, funcionários) eram decoradas com cenas de sua própria vida diária, as mais espontâneas e informais.
Nos papiros, especialmente no Livro dos Mortos, desenhos e escrituras se uniam para representar cenas além-túmulo com recomendações e fórmulas mágicas que ajudassem a alcançar a vida ultraterrena.que ajudassem a alcançar a vida ultraterrena. 


A arquitetura egípcia

quarta-feira, 19 de novembro de 2014


O que mais chama a atenção na arquitetura egípcia é a monumentalidade dos edifícios,cujas dimensões são de desproporcionais a suas funções .O estilo predominante é o arquitravado e as colunas lembram sua origem vegetal no remate, geralmente capitéis em forma de loto, de papiro e de palma .O material nobre por excelência é a pedra, seja ela granítica ou calcária .A necessidade de um suporte material para o espírito do morto levou à construção de tumbas que conservassem o corpo e objetos pertencentes à pessoa falecida.As primeiras construção denominadas mastabas ,são simples ,pequenas ,feita de tijolos e têm a forma de pirâmide truncada .As pirâmides localizadas junto aos templos funerários eram maiores e, como no caso do conjunto de GIZÉ ,as tumbas que formavam a necrópole eram guardadas por uma esfinge com a cara do faraó .Esta esfinge estava posicionada na direção do sol .Nos templos ,fossem eles totalmente abertos para o exterior,semi escavados  na rocha ou subterrâneos,se conservava a luminosidade controlada para criar os ambientes adequados para as diferentes etapas do culto.As avenidas processionai8s que levavam a estes templos eram flanqueadas por esfinges animais que simbolizavam os caminhos divinos e terminavam em um grande obelisco ,símbolo do sol

Arte egípsia

terça-feira, 18 de novembro de 2014

O inevitável isolamento das primitivas cidades-estado egípcias localizadas no deserto, distantes do Nilo propiciou a concentração do poder nas mãos de um soberano único, absoluto e divinizado: o faraó. Tanto o culto a esse soberano quanto a crença na vida após a morte marcaram a arquitetura, pintura e a escultura egípcia. Apesar disso, a pintura mural, uma das áreas da expressão artística que se desenvolveram com maior exuberância, também retratou a vida cotidiana e costumes dessa civilização. O estilo da escultura se manteve fiel às tradições durante milênios.

A Mulher no Antigo Egito

Alguns dos dados que possuímos sobre a condição da mulher no antigo Egito vêm das representações artísticas. Nas tumbas mais primitivas, as mulheres não figuram nas cenas de trabalho importantes nem na maioria das cenas lúdicas, mas durante o Antigo Império a esposa do faraó é representada ao lado dele (díades de Miquerinos). Posteriormente, aparecem mulheres realizando diversos trabalhos artesanais e , durante o Novo Império, junto com uma atenção crescente ao tratamento dos vestidos femininos, constata-se culto á beleza feminina (Nerfetiti) e aos objetos que a realçam (artigos de toucador, joias etc.). Na realidade, as mulheres (com exceção de algumas sacerdotisas, rainhas e parentes do faraó) nunca foram brindadas com títulos importantes nem tiveram influência política. Valores como respeitabilidade e sabedoria na velhice só eram reconhecido aos homens.
O casamento egípicio era monogâmico A herança era transmitida, de maneira geral, de pai para filho, através de uma doação em vida ou de um testamento. As mulheres contribuíam com um dote para o casamento e podiam até exercer um certo controle sobre esse dinheiro.